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O dia em que minha vida mudou completamente (ou “A adoção da Frigga e do Thor”)

Minha vida já deu muitas e muitas voltas. Uma das mais recentes foi a adoção dessas duas figurinhas chamadas Frigga e Thor. Eu e a Sabrina já estávamos planejando adotar, já sabíamos que seriam dois, mas nós sempre achávamos alguma desculpa para não levar nenhum cãozinho das feiras de adoção que visitávamos. Ou era a grana que andava curta, ou era falta de tempo para cuidar deles (e da casa), ou nenhum deles chamava a nossa atenção. Nós mal podíamos imaginar que a adoção aconteceria do jeito que foi.

No dia 24 de agosto de 2013, um lindo sábado de sol, nossa despensa estava vazia. Não havia nada de gostoso para o almoço, então resolvemos ir até o supermercado – um daqueles que tem de tudo ao redor, incluindo um pet shop.

Chegando lá, a surpresa: esse pet shop, o PetShow, estava cheio de cães do Tomba Latas – um grupo de protetoras que cuidam de cães abandonados. Conhece o clássico “Vamos só dar uma olhadinha e depois fazemos as compras!”, não conhece? Pois bem.

Eu posso dizer que foi amor à primeira lambida. A Frigga (na época ela se chamava Liz Taylor) estava deitada quietinha na gaiola, só abanando a pontinha do rabo para quem passava na frente. Na gaiolinha do lado, o Thor (chamado de Bebê, havia sido resgatado há dois dias, só!) estava mordiscando um brinquedo. A Sabrina foi direto para ele e, enquanto ela brincava e se deixava morder pelo filhote, eu pedi para abrirem a gaiola da Frigga.

Eu queria muito ter uma foto desse momento: assim que a portinha abriu ela se apoiou em mim, uma pata em cada ombro, e ficou me olhando e abanando o rabo. Um olhar que parecia me dizer:

“Eu preciso de amor e carinho, mas eu também preciso dar amor e carinho. Eu quero muito amar e ser amada!”

Eu não consegui resistir. Principalmente porque a situação era muito favorável: dois filhotes tocariam o terror na casa, principalmente sem ninguém por perto pra não deixar eles destruírem tudo. Com um filhote e uma cadelinha adulta, nós achamos que as coisas seriam um pouco mais fáceis.

O teste de fogo era ver como um reagiria à companhia do outro – ou melhor, como ela reagiria ao filhote (já que filhotes gostam de tudo e de todos ao mesmo tempo). Colocamos o Thor junto com ela na gaiola e ela começou a lambê-lo delicadamente, limpando o pelo, a barriga, as orelhas… inteirinho. Quando ele tentou brincar com ela, a Frigga foi toda delicada, deixando ele morder, puxar e pentelhar. Parecia a paciência encarnada em cão.

Era tudo o que precisávamos: faltava só preencher a ficha de adoção e “chipar” os dois. E, claro, gastar horrores com tudo que podíamos para mimar os dois como se nossas vidas dependessem disso.

Enquanto eu preenchia as fichas de adoção, a Sabrina começou a olhar ração, cama, cobertor, pratos, brinquedos, coleira, petiscos, perfume, banheiro, tudo o que vocês podem imaginar. Não levamos tudo de uma vez – o perfume e a coleira do Thor ficaram para outro dia. 🙂

A chipagem foi super tranquila, a Dra. Juliana é um doce! Como o Thor ainda era muito novinho, a primeira dose da vacina ficou marcada para duas semanas depois. A Frigga já estava castrada e vacinada, então precisávamos apenas reforçar a vacina contra raiva, no mesmo dia da vacina do Thor.

Agora é cuidar, educar e amar esses dois peludos que entraram nas nossas vidas assim, de repente. Ah, o supermercado? Ficou pra outro dia!

Vocês já têm um cachorro, gato ou outro bichinho de estimação? Como vocês se conheceram? Qual o nome dele(s)?

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1 comentário em “O dia em que minha vida mudou completamente (ou “A adoção da Frigga e do Thor”)”

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